domingo, 19 de dezembro de 2010

Itaipava Pilsen

Essa é mais do que conhecida pelos sudistas sudelistas moradores da região sudeste. Produzida pela cervejaria Petrópolis, que até onde eu sei não pertence a nenhum grande conglomerado do ramo (Schincariol, Femsa e Ambev), apesar das sondagens da Schin. Pra essas bandas "de nóis", não tinha visto muitas aparições da marca, apesar de já ter visto algumas vezes aquelas famosas latinhas com um proteção de papel alumínio na parte de cima, pra garantir a higiene, nos supermercados de Fortal. Aliás, uma boa idéia e que deveria ser copiada. Se bem que dizem que o álcool mata tudo...

Bom, com relação ao líquido precioso, confesso que fui com a espectativa bem baixa. No entanto, ao primeiro gole, vi que ela não deixa a desejar em relação ao que as "grandes" fazem. Esta versão tem o sabor bem leve e refrescante, com baixíssima persistência e creme espuma quase ausente. Ideal para um praião com solzão! O álcool fica no padrão, com 4,5%

A cerveja agradou, apesar de fazer me sentir uma menininha bebendo Gatorade sabor cevada na academia...


Como juros por ter passado tanto tempo sem postar, deixo uma dica com informações bastante úteis para os pseudo-iniciados, curiosos, apreciadores e blogueiros de meia tigela. Tem informações valiosas que pretendo ir relembrando e incutindo por aqui.

P.S.: as fotos ilustrativas deixaram de ser de autoria própria porque há 1 mês e meio a torcida do Flamengo, que é dona de todo o Brasil junto com o Corinthians, também é dona do celular que eu usava. E encontrou-o no meu bolso no Castelão, fazendo a devida reintegração de posse. Como teria que ir ao Alemão para pedí-lo de volta, preferi deixar queto... Por enquanto...

sábado, 27 de novembro de 2010

Chopp Pilsen Drache Bier

Sim, comprei numa promoção do Clickon... Não conhece o clickon?!

Acho que este é o primeiro post póstumo que faço. Esse Drache foi devidamente entornado no final de semana passado...

Bom demais pelo "appeal" da coisa, por ser diferente e por não desperdiçar! Já fiz festa com latinhas. Desperdício! Já fiz festa com long necks. Desperdício! Já fiz festa com 600ml e garçom. Despedício! Se tem cerveja gelada, a "galera" pega, toma um gole, conversa. Quando termina de conversar, vê que a cerveja esquentou um pouco (algo totalmente comum aqui nos trópicos...) e pega outra {taça do garçom, latinha, garrafa}. Inevitável!

Certos são os caras que, em meio à corrida da cerveja, são perguntados sobre o que farão com a cerveja "quente" que carregam. "Vou beber quente! O que mais eu faria com a cerveja?!" é a resposta obtida.... Selvas! Com louvor!

Voltando ao Drache....

Um bom chopp, realmente de sabor artesanal e com colarinho bem cremoso e marcante (até demais, dependendo do "tirador do chopp", chegava a quase milk-shake de espuma). Tem que saber regular a parada. Como não tenho muita experiência nos não-pasteurizados (sim, essa é a diferença do chopp pra cerveja, além dos conservantes e outros "antes" para aumentar a validade), não tenho como compará-lo aos congêneres. Mas, em se tratanto de sabor, tem muitos pontos. Tenho dúvidas se o preço do produto em si vale a pena, mas é uma boa saída para algo de melhor qualidade que o costumeiro e sem reveses no aproveitamento.


R$50 (20l de chopp na promoção) + R$20 (entrega) + R$4 (12kg gelo escama) = R$74 . Isso equivale a R$6.16 por 600ml , o que não é absurdo quando se pensar no fator desperdício e na frustração causada por isso. E também tem a qualidade de um bom chopp.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Antarctica Cristal

Sei que isso aqui ficou meio largados às moscas. Não porque eu não estivesse praticando o esporte, mas não calhou de experimentar coisas novas. E ainda teve o feriado...

Deixando de quexo-paia , continuo firme com a idéia de começar pelas mais levinhas. No bolso!
Elas estão ficando rarefeitas, mas estou à busca.

Sobre a Cristal, só tenho a dizer que ela não tem muito de incomum e diferente do que estamos acostumados. Uma cerveja (bem) clara, leve e sem amargor. Tem um retrogosto (sim, aprendi esta baitolagem) interessante e a espuma se esvai rapidamente.

Não sei sua classificação. Li num site não muito gabaritado que é uma lager. A velha pilsen. E foi essa a minha impressão.



Pela garrafa transparente, ela deve sofrer algum tratamento pra não degradar com a luz. Apesar do teor alcóolico ser 5,5% contra 4,9% da Antarctica normal, diria que é uma boa cerveja para menininhas e "menininhas" começarem.

sábado, 23 de outubro de 2010

Heineken

"Heineken Lager Beer" , "Premium Quality", "Produzida com Paixão pela Qualidade".
São tantas expressões no rótulo que me parece que foi produzido pelo Duda Mendonça...

É a queridinha dos mauricinhos-de-posto-de-gasolina dos jovens "fazendo as bases". O bom "esquenta", para os mais sulistas. Onde você vir uma camisa de cavalinho, tem grandes chances de haver uma destas por perto. E um cavalo dentro da camisa. É, estes caras mesmo.


Esta é uma das últimas opções sub-R$2 disponíveis, podemos classificá-la de várias outras formas. Auto-declarada lager, podemos especificar como American Lager. Para nós, a velha pilsen!
Também podemos tomá-la (hehe) como uma cerveja pseudo-importada que pulou de bico no mercado nacional e caiu no gosto da "mauriçada". Pseudo porque, pelo que sei (e pelo rótulo, que não menciona importação), parou de ser importada de fato e começou a ser produzida pela Femsa no Brasil, sob supervisão da Heineken de Amsterdã. Originalmente, é de origem holandesa.



Vamos ao conteúdo...
Aroma e espuma? Quase nada em ambos enquanto geladinha. No sabor, podemos perceber uma amargozinho bemmmm suave após um tempo de repouso no copo. Creio que seja mais uma modinha dos anos 10, assim como as calças-tiririca-ovo-mexido (saca?!) , o casamento, a palavra "agregar" e a diversidade homo sexual.

O Premium deve ser por conta dos ingredientes e processo de produção... Boa, sim! Como já cansei de dizer que poucas geladas não o são. Mas, de diferencial? Bem, digamos que está um tiquinho acima da média nacional e, tirando o amargorzinho, sai bem numa foto por ser parecer importada =)

Stella Artois Pilsen

"Premium Lager Beer" e "Belgium's Original Beer" são algumas das inscrições que temos no rótulo.
Se a fórmula original belga comercializada na Europa é esta mesma encontrada na tupiniquilândia, eu não sei dizer. Mas o fato é que suas características têm grande semelhança com o padrão da indústria nacional e os contestáveis, porém, estabelecidos gosto e preferência nacionais.

Por que constestáveis? Porque nossa indústria fabrica apenas o aceito e consumido pelas massas, como se já não bastasse o fator produção industrial em escala para "capar" os aromas, sabores e singularidades das cervejas, temos também a redução das opções.

Pra ilustrar, imagine um mundo com uma única opção de cada coisa. Fruta? Apenas o caju e sua floração que me faz espirrar nessa época .
Agora conceba suco dele todos os dias no almoço. Repito, todos os dias! Refrigerante? São Geraldo caju! Salada de frutas de caju-maçã com caju anão e caju amarelo. Caipirinha de caju (uma heresia, a meu ver)!

Agora, imagine pior. Um mundo sem negras, sem ruivas, sem asiáticas, sem índias e, por fim, somente com loiras de raça. Legítimas nelores! Basta dizer que a consequência imediata seria a extinção das brasileiras, esta salada de frutas (expressão mais que bem posta nesta época de mulher-Ceasa) tão admirada mundão-de-deus afora!

Não estou dizendo para sair por aí misturando cervejas e vendo no que dá. Apenas tento exemplificar a necessidade e o benefício das opções.



Voltando à Stella...
Jogando a real, acho que o Premium é dispensável. É uma pseudo-importada produzida pela Inbev. Espuma e aroma quase inexistentes (para mim), talvez pela temperatura, que estava bem gelada. Diria que o diferencial mesmo é o sabor mais presente, apesar da já comentada semelhança às nossas brejas-de-praia. Mas cai bem, principalmente nesta época em que parece que Teresina veio passar férias em Fortaleza...

Adquirida bem perto dos R$2, mas ainda sub-R$2, diria que vale pouco, mas bem pouco, mais que uma Bohemia.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Baden Baden Cristal

Abrindo uma exceção à regra do preço, apesar da embalagem de 600ml, comprei-a por R$8,70 numa promoção do Extra. O preço normal é R$12. Fiz a aquisição desta para consagrar meu luto pela minha ausência à Oktoberfest (a de Blumenau, não a de Guaramiranga!) deste ano. E aproveitar a promo.

Mas o que diachos é uma cerveja gourmet, conforme consta no rótulo do "pescoço"? Érrr... Hummm... Perguntando ao Google, ele responde que são "bebidas para harmonização". Boiolagem! Minha base de comparação é a Bohemia pilsen, entornada imediatamente antes da Baden e percebi que há diferença sim entre elas, mas pouca.

Bom, isto é uma opinião, como tudo por aqui . Ops, tô que tô o Serra! Não entendeu, clique aqui.

Não sou gastrônomo, nem tenho cursos na área, nem sou mestre cervejeiro. Apenas entorno! Também não sou um tubarão que sente uma gota de sangue em 1 zilhão de litros de água salgada. Nem sou um cão treinado que sente cheiro de câncer (duvida?) . E olhe que fiz toda aquela frescura todo o procedimento de não usar o mesmo copo, lavar com água apenas, deixar secar ao vento... Pra não dizerem que a experiência foi mal realizada. O que de todo não seria ruim, pois teria que refazê-la...

Não que a cerveja seja ruim. Não é! Na verdade, conheço poucas que sejam enquanto geladas. Hei, estou falando de unidades. De dúzias algumas fazem um maldaporr no dia seguinte...

Apenas  acho que a expectativa estava além. Coisas como "Produzida artezanalmente", "[...]com a mais pura água de Campos do Jordão e ingredientes altamente selecionados[...]" e outras informações me levaram a esperar algo de especial que ela não oferecia. E pagar caro por isso!

Quem sabe as irmãs Red Ale, Stout e Golden sejam mais.... mais!


Ah, a espuma some rapidamente e possui 5,0% de volume alcóolico.

Pra resumir, uma boa cerveja, mas uma nem tão boa aquisição. Talvez por pouco mais da metade do preço original...

Bohemia Pilsen

Lê-se no rótulo: "A primeira cerveja do Brasil". Em seguida: "Desde 1853".
Podemos concluir que foi ótimo termos sidos "descobertos". Os índios NÃO sabiam fabricar cerveja!!!

Eles acham que roubaram nosso pau-brasil, nosso açúcar e nosso ouro. Háá, nós roubamos a fórmula do líquido precioso. [smeagol mode off]

Da Wikipedia:
Unanimidade (do latim unanimitate) é a completa concordância por todos[1]. Quando unânimes, todos estão imbuídos do mesmo espírito e agem conjuntamente como um todo indiferenciado. Muitos grupos consideram decisões unânimes um sinal de concordância, solidariedade e unidade.


Por que é unanimidade? Porque pode até não ser a preferida de todos, mas com certeza ninguém vai desprezar. Isto acontece com a Bohemia em cervejas, com o Red Label em uísques, com o contra-filé a maminha num churrasco e com a  Cléo Pires na capa da Playboy (paraquedistas, peguei vocês!).


Voltando à cerveja, uma sub-R$2. Creio que já seja conhecida de todos, dispensando formalidades. Um pilsen praiana brasileira, com uma embalagem, digamos, estilo tradicional. Ainda "agüada", de fato (uso trema sim, fui alfabetizado antes da reforma ortográfica!). Mas com um sabor um pouco mais presente que as concorrentes.



Não posso falar nada sobre a espuma. Estava gelada por demais e ela foi quase ausente.

Na boa, ela é apenas o aperitivo da noite, o nível DC a referência =)








domingo, 10 de outubro de 2010

Caracu: Cerveja escura

Não, não é aquela parceria... Não conhece a parceria caracu? Hmm, então não lê o Contraditorium ou o MeioBit. Esta parceria é bastante citada pelo problogger Carlos Cardoso (aquele cara com um avatar do House nos posts...). O termo é usado para uma parceria onde um faz tudo e outro nada, mas ganham benefícios de forma igual. Pra ser mais claro, numa parceria Caracu, um entra com a cara... E o outro, bem... O outro entra com o resto!

O que posso dizer desta cerveja é forte. Tem personalidade e não se adequou ao nosso mercado e seu lugar-comum. Talvez seja isto que o touro mal-encarado do rótulo queira expressar. Possui o teor de 5,4%. Um pouco maior do que o habitual.

De sabor marcante, não é tão suave quanto a Xingu. Sua coloração também é bem menos transparente. Escura de fato!

Li que a Caracu foi a primeira fábrica de stout na América do Sul. E isto foi em 1889! E também faz juz ao slogan: "Forte e gostosa". Li também que ela é mais nutritiva, pois contém levedura e proteínas por não ser filtrada na fabricação. Isto explica resíduo sólidos no fundo da taça ao terminar de beber...

Ah, tem um cheiro de caramelo. Dizem que tem cheiro de café também, mas não notei. É uma cerveja ainda na faixa sub-R$2 e vale cada centavo.

Alguns inventaram receitas com ela: misturar com açaí, ovo de pata, amendoim... Fica a pergunta: será que a Caracu está para as cervejas assim como a catuaba está para os vinhos?

E também vai bem com coxas da asa de frango ao bacon. De dois dias atrás, hein!

Xingu Escura

No rótulo, auto-intitulada Cerveja Escura Premium. Dei uma checada no site e parece ser a única cerveja da marca. Faz parte do grupo Femsa, juntamente com a injustiçada Kaiser, a Sol (urg!), a singela Bavaria e a queridinha da playboizada Heineken. Esta última divide a preferência dos maurícios com a Stella. Ambas ainda vão passar por aqui.

Sobre a Xingu, preciso confessar que este post foi deveras influenciado. Vi no site oficial e em outros blogs que ela recebeu prêmios de "melhor cerveja escura do mundo".

Em minha humilde opinião, ela se saiu bem. Digo, muitíssimo bem. Dentro do que eu esperava. Nada doce, nada "aguada". Diferente. O colarinho se esvaiu rápido demais, o que pode ser um problema para localidades que estão acima de 25 graus Celsius à noite, como Fortaleza. Pros não iniciados, o colarinho ajuda a conservar a temperatura e o aroma da cerveja. Claro que a 1a função é bem mais importante pra mim do que a 2a.

Está na faixa sub-R$2, por isso surpreendeu pela qualidade. Pagaria até um pouco mais (ainda bem que ninguém lê este blog e a Femsa NÂO está nem aí pro que escrevo). Ainda implico com o termo Premium que ela estampa. Ainda mais por ser filha única na história. Se fosse apenas Xingu, daria espaço para uma Xingu Premium superior.

Em relação à classificação, vi que há uma polêmica. Apesar de ser comercializada como uma stout, muitos a consideram uma schwarzbier. A diferença? Bom, li que as stouts são caracterizadas pelo sabor de café, chocolate e malte torrado. Segundo os experts, ela foge a essa regra. Realmente, não senti a presença destes sabores. Mas, mesmo que eles estivessem lá, provavelmente não os notarias de qualquer maneira...

Harmoniza muito, mas muito bem, com coxinhas  de asas de frango ao molho de bacon do almoço de dois dias atrás. Anotaram? É indispensável que seja de dois dias atrás se quiser reproduzir as sensações que tive aqui =)

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Antarctica Malzbier

Esta sim, parece ter algo mais elaborado em sua produção. O gosto me agradou.
Como entornei na long neck mesmo, não pude ver a coloração e o colarinho.

Uma autêntica sub-R$2. E por um preço justo. Não que valha mais, mas também não tive o sentimento de pagar mais do que devia.

Não é doce e possui uma boa persistência na boca. Pude sentir o sabor por alguns segundos após a golada.

A idéia era fazer um confrontamento direto com a Nova Schin Malzbier. E o veredicto foi o esperado. Ponto para a Boa!

Acho que seria uma boa com "aves de caça". Tipo pato, pombo, capote (ou galinha d'angola)... Mas não sei, é só uma suposição. Até o momento só posso afirmar que é excelente para acompanhar uma vitória inesperada do Ceará contra o Inter. Ah, harmoniza perfeitamente.

Nova Schin Malzbier

Ainda na faixa sub-R$2. Não tenho preferência por malzbiers. Mas como a idéia é provar, fiz a aquisição. Estão esgotando as opções deste teto.
Pra não enrolar muito, não gostei. Esperava mais.

Tá mais pra uma Nova Schin misturada com seilaoquê do que para uma cerveja de um estilo diferente. Sério. Percebo um pouco de cerveja comum nela. Mais do que quando misturo cerveja com vinho (Dom Bento) pra obter chopp de vinho. Pros não iniciados, fica um genérico da famosa bebida daquele famoso barzinho do Dragão do Mar, aqui em Fortaleza. E, certamente, acho que esta não seria a intenção de uma cerveja que deveria ter zero a ver com uma pilsen ou american lagger.

É diferente, sim. Mas não surpreende. O colarinho se desfaz mais rápido do que o esperado para uma cerveja escura. E, também por ser escura, o teor alcólico poderia ser maior. Isto ocorre normalmente em bocks e stouts.

Acho que paguei caro por ela. Viva a Munich!


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Kaiser Gold

Ainda na série "começando por baixo pra terminar por cima". Cerveja boa. Muito boa! Digo, para os padrões de massa brasileiros. Uma amiga francesa disse certa vez que nossas cervejas eram água. Me emputeci na hora. Que tipo de homem sou eu que se embebeda com água!? Mas hoje vejo que ela não faltava com a verdade.

Ainda na faixa sub-R$2 . O rótulo é bem bonito. Faz um dual conservador e modernoso. Parece algo realmente especial. Tipo vinho "reserva". Ou azeite especial extra-virgem. Virgem é bom. Extra-virgem então, nem se fala. Deve ser virgem até no pensamento. Mais até que a Sandy antes do casório. Digo... O azeite estamos todos falando sobre azeites, correto?!

Autodenomidada Pilsen Extra, com "Qualidade Especial" estampado no rótulo. Pra mim, sem glamour. Singelo, mas sincero. A exemplo da Bavaria Premium, é uma pilsen mais encorpada. Com menos água, sabe!? Mas sem ser Premium...

Mas, também como a Bavaria, não sei se a discerniria num teste cego. Talvez até saberia que se trata de uma das extras, premium, whatever... Mas creio que não saberia rotular com exatidão.

Comprei as duas juntas para comparar. Resultado: sem diferenças expressivas. Subjetivamente, gostei mais da Kaiser Gold.

Ah, mencionei que ela é excelente pra fechar uma rodada de reviews?! Talvez ela parecesse melhor se fosse a 10a da noite =oD

Preciso fazer isso mais vezes. Melhor, preciso viver disso!!! Se acompanhado de uma Devassa então.... Antes de jogar predras, vejam o uppercase.

Bavaria Premium


Mais uma da série populares diferentes. Por menos de R$2, se mostrou uma boa pilsen. Vale até mais. Tá, o fato de ser sexta-feira e, concomitantemente, ser a primeira cerveja do final-de-semana, lhe rendeu uma benevolência diferenciada. Em geral, não sou averso a esta marca. Nem tive más experiências no the-day-after. Não que me lembre.

Vendo o rótulo antes de beber, acaba-se percebendo uma pequena diferença. Algo menos "aguado". Não chamaria de premium, pois, pra mim, isto deve ser guardadado para algo bem próximo do melhor que conseguimos fazer.

Mas pensando num teste cego e meu olfato semi-nulo, não sei se a diferenciaria das demais.

O rótulo diz puro malte. Então tá! É uma boa pilsen. Apesar de ainda ser quase "de praia".

Ah, e vai bem com vatapá apimentado. Ou o que quer que tenha sobrado do seu almoço...

Hello World e Nova Schin Munich

O quê?
Pra muitos, estas cervejas comerciais vendidas em larga escala no Brasil são mijo engarrafado. Que sejam. Declaro isto antes que ispecialistas trolls o digam e saiam bradando em voz alta com foices e tochas em mão.
A idéia é sair degustando entornando provando as variedades que for encontrando por aí. Começando pelas mais baratas e subindo o preço nível a cada final de semana até chegar às de R$200 passar a fabricar artesanalmente.

Quem?
Sou de Fortaleza. Aquela cidadezinha que quer ser Recife, mas que todo recifense adora. E justamente pelo fato de ainda não ter chegado lá. Terra do Sol (podem levá-lo por umas semanas?!). E do Fortal! No Estado de onde saem cerca 25% dos paraíbas do Brasil. O resto é do Piauí, Maranhão... E, pasmem, da Paraíba. De onde saem também 30% dos apelidados de "Ceará". O resto só tem a cabeça sem curvatura na parte superior mesmo, mas nunca pisou aqui.
No momento, luto para sair de um curso de engenharia da UFC (leia-se uh-efi-cê. ú-fi-ci é paulistês).


Como?
Não tenho a intenção de sair falando à la enochatos ou tentar descrever em palavras algo que é sensorial. Não aparecerá nada por aqui como "notas de café torrado" ou "leve buquê de caramelo" ou "harmoniza bem com patê de filé de beija-flor das ilhas galápagos". Tô fora.

Por quê?
Somente para registrar o que eu quiser me lembrar algum dia. E, quem sabe, saber dizer se a minha futura produção será  minimamente descente ou não. Isso se ela sair do papel. Voltei com esta idéia da Oktoberfest 2009 e agora dei o primeiro passo.
Não é egoísmo. É motivação. Não pretendo ganhar dinheiro ou fazer miguxos. Se gostou, entre, puxe a cadeira e sente, mas não sem antes buscar duas na geladeira.

Quando?
Criei coragem graças à variedade que, somente este ano, começa a ser ofertada nas grandes redes de supermercados. Há algum tempo, pra beber cerveja diferente, era preciso colar duas Skol com supérbondi e fingir que eram siamesas. Ou pagar bem caro. Ou mandar trazer...
Basta dizer que as grandes novidades do ano passado foram as cicarelli's e os "latão".



Tá bom de embromation!


Esta é a primeira. Dizem que a primeira tem que ser especial. Papo de menininhas!
Não posso dizer que foi escolhida especialmente para o papel. E custando R$1.80, não poderia esperar grandes coisas. Não honra a fama da marca em nossa região. Ela é boa! Bebestível! Mas ainda tem a chance de honrar a fama do dia seguinte. Tomei apenas uma, então não tive a dor de cabeça característica.
Não é doce como as malzbiers que já provei. Tem um amargozinho. Sem chegar a ser stout. Pode causar estranhamento aos fiéis às brejas-de-praia. É isso. Não tenho mais detalhes, pois a aquisição e o entorno foram realizados semana passada. Já esqueci de qualquer outra observação.

Entendeu o porquê do blog?!

Update: vi que não é uma malzbier. É uma dunkel. Ou dark lager. Peço desculpas por deslizes, mas ainda estou estudando isso. Fora do Brasil é conhecida com Münchner.