Se a fórmula original belga comercializada na Europa é esta mesma encontrada na tupiniquilândia, eu não sei dizer. Mas o fato é que suas características têm grande semelhança com o padrão da indústria nacional e os contestáveis, porém, estabelecidos gosto e preferência nacionais.
Por que constestáveis? Porque nossa indústria fabrica apenas o aceito e consumido pelas massas, como se já não bastasse o fator produção industrial em escala para "capar" os aromas, sabores e singularidades das cervejas, temos também a redução das opções.
Pra ilustrar, imagine um mundo com uma única opção de cada coisa. Fruta? Apenas o caju
Agora conceba suco dele todos os dias no almoço. Repito, todos os dias! Refrigerante? São Geraldo caju! Salada de frutas de caju-maçã com caju anão e caju amarelo. Caipirinha de caju (uma heresia, a meu ver)!
Agora, imagine pior. Um mundo sem negras, sem ruivas, sem asiáticas, sem índias e, por fim, somente com loiras de raça. Legítimas nelores! Basta dizer que a consequência imediata seria a extinção das brasileiras, esta salada de frutas
Não estou dizendo para sair por aí misturando cervejas e vendo no que dá. Apenas tento exemplificar a necessidade e o benefício das opções.
Voltando à Stella...
Jogando a real, acho que o Premium é dispensável. É uma pseudo-importada produzida pela Inbev. Espuma e aroma quase inexistentes (para mim), talvez pela temperatura, que estava bem gelada. Diria que o diferencial mesmo é o sabor mais presente, apesar da já comentada semelhança às nossas brejas-de-praia. Mas cai bem, principalmente nesta época em que parece que Teresina veio passar férias em Fortaleza...
Adquirida bem perto dos R$2, mas ainda sub-R$2, diria que vale pouco, mas bem pouco, mais que uma Bohemia.
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