domingo, 23 de outubro de 2011

Primeiro Teste Cego

E ontem, como falei, na nossa Oktoberfest privada, rolou um teste cego. Compramos um monte de cervejas trapistas belgas:

o sonho!


Não, mentira! Compramos um monte de cerveja sim, mas das nacionais, de prateleira mesmo. todas na faixa sub-2 reais, desde a injustiçada Primus, passando pela unanimidade Skol, até chegar na aclamada Bohemia, dentre outras. Pra temperar, inserimos também a Stella e a Heineken, que passam um pouco dos R$2.

A metodologia foi a seguinte: dividimos as cervejas em grupos de 4 para facilitar para o provador. Cada cerveja era colocada em uma taça numerada por um "juiz" que era isento e não participava. Todas as taças eram comuns, daquelas de buffet. Os 4 participantes eram previamente informados quais eram as cervejas presentes naquela "bateria" e o desafio era fazer a correspondência número-marca.


O resultado foi o seguinte: fomos péssimos. Eu acertei com muita dificuldade 1 bateria completa, de 3 que houveram. Meu irmão acertou uma bateria também. Os outros dois poucos chutes certos. Mas nenhum de nós teve muita convicção nos palpites. Tá, eu também tinha bebido um pouco 7 latinhas antes de começar, então estava na desvantagem....

Mas, no resumo, fiquei satisfeito. Minha teoria de que nossa capacidade de percepção é bem menor do que julgamos parace ser válida e me incluo quando digo "nossa". Em se tratando de cerveja, nossas escolhas parecem ser muito mais baseadas em preconceito e propaganda do que na qualidade do produto em si.


a realidade!


Tenho algumas idéias para melhorar: fazer uma análise sensorial das cervejas, dar notas a priori e a posteriori para comparar, provar numa temperatura superior, utilizar mais taças para que cada provador possa sentir o aroma e a espuma da cerveja, convidar mais amigos bebedores contumazes.... Aceito sugestões também.

Fica a lição: pense duas vezes antes de pagar aqueles centavos a mais por determinada cerveja. Primeiro, avalie se há diferença. Segundo, avalie se a diferença pode ser percebida. Se for para uma festa, dependendo do porte, pode fazer toda a diferença.

Pra início, foi uma boa brincadeira e animou o grupo.  O resultado corroborou com mote da noite, que inventei de improviso e fez sucesso: procurar diferença nas brejas brasileiras é procurar diferença em listras de zebras. Né, tio Marco?! =)

Valeu Nega, Catarine, Romim, Cici e Vinícius.

Até o próximo. Ein prosit!

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