Para uma Pale Ale, esperava algo bem mais, digamos assim, robusto.
Comprei o exemplar a R$4,50 , mas a média é de R$6,00 e logo resolvi arriscar.
Posso adiantar de cara que não é uma grande experiência, mas tem seu valor. Estamos falando de uma cerveja de alta fermentação, diferente das lagers de baixa fermentação a que estamos acostumados. O baixo teor de 4,8% e sabor familiar dão tons de familiaridade.
Possui um sabor bem seco, com lúpulo dosado, creme duradouro e coloração âmbar. Agradável, mas não por muito tempo. Cai bem como aperitivo ou com algum acompanhamento de sabor tão forte quanto, como carnes e aves de caça.
Mais um produto de qualidade da Eisenbahn , apesar da pouca referência até então em ales.
Entornaremos
Um blog sobre experiências cervejísticas!
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
domingo, 28 de outubro de 2012
Murphys's Irish Red
Um estilo novo aqui no blog. Vi uma promoção da garrafinha por R$7 e resolvi arriscar.
O que posso dizer é que parece demais com nossas American Lagers - Pilseners de prateleira. Muito mesmo. Apesar de ser uma ale holandesa de natureza e fabricada na Europa, apenas proporciona uma coloração forte e um melhor aroma, mas não temos surpresas aqui. Baixa graduação alcóolica de 5% e conjunto equilibrado. O sabor lupulado, característico de cervejas "premium".
Foi válido para conhecer o estilo, mas não recomendo pois, para mim, não ofereceu diversidades sensíveis. Encontro normalmente por cerca de R$9 e não acho que honra o investimento.
Tem qualidade, mas é cara.
O que posso dizer é que parece demais com nossas American Lagers - Pilseners de prateleira. Muito mesmo. Apesar de ser uma ale holandesa de natureza e fabricada na Europa, apenas proporciona uma coloração forte e um melhor aroma, mas não temos surpresas aqui. Baixa graduação alcóolica de 5% e conjunto equilibrado. O sabor lupulado, característico de cervejas "premium".
Foi válido para conhecer o estilo, mas não recomendo pois, para mim, não ofereceu diversidades sensíveis. Encontro normalmente por cerca de R$9 e não acho que honra o investimento.
domingo, 2 de setembro de 2012
Petra Escura Premium
Essa é de um tipo que aprecio bastante, mas que estava sendo preterida por aqui. Como o nome - Pretra Escura Premium - bem sugere, tem procedência na região de Petrópolis no Rio de Janeiro, que é bastante conhecida pela qualidade das suas águas e, numa consequência direta, das suas cervejas.
A cor é bem escura, o creme é pouco denso e o sabor é suave e agrada. Também a graduação alcóolica fica em 4,4% . Em outras palavras, esta é uma cerveja que substituiria as brejas que tomamos para animar as rodas de conversas, sem maiores pretenções.
O gosto e o aroma passam um leve adocicado, compensado por algo torrado que não tenho recursos sensoriais para distinguir =)
Aqui a nomenclatura Premium corresponde mais à qualidade da cerveja de uma maneira geral do que a uma característica específica ou diferencial. Fica novamente minha crítica à banalização do adjetivo.
Vale uma comparação direta com a Xingu!
A cor é bem escura, o creme é pouco denso e o sabor é suave e agrada. Também a graduação alcóolica fica em 4,4% . Em outras palavras, esta é uma cerveja que substituiria as brejas que tomamos para animar as rodas de conversas, sem maiores pretenções.
O gosto e o aroma passam um leve adocicado, compensado por algo torrado que não tenho recursos sensoriais para distinguir =)
Aqui a nomenclatura Premium corresponde mais à qualidade da cerveja de uma maneira geral do que a uma característica específica ou diferencial. Fica novamente minha crítica à banalização do adjetivo.
Vale uma comparação direta com a Xingu!
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Honey Brown
Essa é uma cerveja que estava guardando há algum tempo. Ela especial, pois é a primeira cerveja que provo que é duplamente importada. De Nova York para La Paz. E de La Paz para Fortaleza!
Bom, posso dizer que não sabia o que esperar desta. Estou ainda um pouco influenciado pela última resenha e esperava algo bem aromático e delicado. Algo bem gourmet mesmo. Afinal, estamos falando de uma cerveja que leva mel na receita.
Mas a verdade é que ela é uma cerveja até encorpada para o padrão brasileiro. A coloração é um âmbar um tanto escuro. A graduação é baixa, de 4.5%. Bem típica das lagers americanas.
O sabor realmente traz algo diferente da cevada. Mais leve, porém, com bom amargor pra minha surpresa. E o cheirinho, uma delícia!
Com esta partindo para o plano-dos-cascos-vazios, o bar está em baixa... Hora de ir às compras \o/
Bom, posso dizer que não sabia o que esperar desta. Estou ainda um pouco influenciado pela última resenha e esperava algo bem aromático e delicado. Algo bem gourmet mesmo. Afinal, estamos falando de uma cerveja que leva mel na receita.
Mas a verdade é que ela é uma cerveja até encorpada para o padrão brasileiro. A coloração é um âmbar um tanto escuro. A graduação é baixa, de 4.5%. Bem típica das lagers americanas.
O sabor realmente traz algo diferente da cevada. Mais leve, porém, com bom amargor pra minha surpresa. E o cheirinho, uma delícia!
Com esta partindo para o plano-dos-cascos-vazios, o bar está em baixa... Hora de ir às compras \o/
sábado, 14 de julho de 2012
Baden Baden Golden
Aproveitando a maré da retomada dos posts, uma avaliação de alto nível (a cerveja, não o texto).
Sem dúvida, uma das cervejas mais diferenciadas que já provei. No rótulo: "cerveja de trigo com canela e frutas vermelhas tipo ale".
Seu sabor é único e a canela é bem evidenciada. Também alguma erva que não consegui identificar. A espuma é bem consistente e de excelente duração (pelo menos com relação às que já passaram por aqui). Sobre as frutas vermelhas, nada reparei, pra ser sincero. O trigo é confirmado pela suavidade, mas de forma bem diferente das weissbiers.
Muito leve, de baixo teor (4,5%), bem adocicada e com aroma bastante presente. Nada lupulada, sem amargor e pouco refrescante. Assim, torna-se uma experiência interessante, mas não há um convite à repetição. No jargão, não tem drinkability (ou bebestilidade =D ).
Acho que vestiu bem o rótulo de cerveja gourmet, pois não imagino tomar uma cerveja destas a menos que seja numa avaliação (como hoje) ou numa combinação como a sugerida: camarão. Ou ainda, numa sobremesa, escolhendo-a facilmente em vez de um doce.
Mas, como a idéia aqui é {experimentar, provar, degustar} cervejas variadas, eis um bom exemplar que mostra a diversidade existente e que poucos desbravamos. Pontos por isso!
Por fim, agradecimento especial ao amigo Fred @fredrhae , que me trouxe de presente o exemplar para postar aqui. Depois dizem que blog não tem futuro =) .
Sem dúvida, uma das cervejas mais diferenciadas que já provei. No rótulo: "cerveja de trigo com canela e frutas vermelhas tipo ale".
cerveja de trigo e canela!
Seu sabor é único e a canela é bem evidenciada. Também alguma erva que não consegui identificar. A espuma é bem consistente e de excelente duração (pelo menos com relação às que já passaram por aqui). Sobre as frutas vermelhas, nada reparei, pra ser sincero. O trigo é confirmado pela suavidade, mas de forma bem diferente das weissbiers.
Muito leve, de baixo teor (4,5%), bem adocicada e com aroma bastante presente. Nada lupulada, sem amargor e pouco refrescante. Assim, torna-se uma experiência interessante, mas não há um convite à repetição. No jargão, não tem drinkability (ou bebestilidade =D ).
Acho que vestiu bem o rótulo de cerveja gourmet, pois não imagino tomar uma cerveja destas a menos que seja numa avaliação (como hoje) ou numa combinação como a sugerida: camarão. Ou ainda, numa sobremesa, escolhendo-a facilmente em vez de um doce.
Mas, como a idéia aqui é {experimentar, provar, degustar} cervejas variadas, eis um bom exemplar que mostra a diversidade existente e que poucos desbravamos. Pontos por isso!
Por fim, agradecimento especial ao amigo Fred @fredrhae , que me trouxe de presente o exemplar para postar aqui. Depois dizem que blog não tem futuro =) .
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Paderborner Pilsener
<saudação_cliche>
Olá, há quanto tempo! Como vai!?
</saudação_cliche>
De volta e em grande estilo. Com um achado duplamente internacional: diretamente da Alemanha, comprada na Bolívia. Uma das aquisições de minha última viagem.
Resolvi investir nesta cerveja, primeiramente, por me parecer um exemplar bem alemão à primeira vista. E segundo, por não ter avistado-o nas prateleiras de minha cidade mesmo após a recente invasão gringa de cervejas.
Sem mais delongas, esta cerveja parece com as nossas, mas com algumas melhorias. Em primeiro plano, o sabor, levemente lupulado. O que não confere ao líquido a famosa sensação refrescante e convidativa ao próximo gole. De certa forma, somos instigados a degustar um pouco e dar um tempo até o próximo. Também o colarinho se forma bem cremoso e persistente, algo que não é devidamente valorizado por aqui, mas bem que deveria.
Graduada em 4,8%, poderia facilmente ser confundida com nossos rótulos mais conhecidos. Facilmente.
Em minha sã quasi-ignorância das cervejas alemãs, julgo ser esta uma exemplar popular nas terras bretanhas e, talvez por isto, sem maiores contrastes. O que mostra que nossa indústria está no alinhada com quem entende e vai de encontro à minha tese de que bebemos cerveja aguada demais...
Um brinde aos reencontros!
Olá, há quanto tempo! Como vai!?
</saudação_cliche>
De volta e em grande estilo. Com um achado duplamente internacional: diretamente da Alemanha, comprada na Bolívia. Uma das aquisições de minha última viagem.
Resolvi investir nesta cerveja, primeiramente, por me parecer um exemplar bem alemão à primeira vista. E segundo, por não ter avistado-o nas prateleiras de minha cidade mesmo após a recente invasão gringa de cervejas.
Welcome back! |
Sem mais delongas, esta cerveja parece com as nossas, mas com algumas melhorias. Em primeiro plano, o sabor, levemente lupulado. O que não confere ao líquido a famosa sensação refrescante e convidativa ao próximo gole. De certa forma, somos instigados a degustar um pouco e dar um tempo até o próximo. Também o colarinho se forma bem cremoso e persistente, algo que não é devidamente valorizado por aqui, mas bem que deveria.
Graduada em 4,8%, poderia facilmente ser confundida com nossos rótulos mais conhecidos. Facilmente.
Em minha sã quasi-ignorância das cervejas alemãs, julgo ser esta uma exemplar popular nas terras bretanhas e, talvez por isto, sem maiores contrastes. O que mostra que nossa indústria está no alinhada com quem entende e vai de encontro à minha tese de que bebemos cerveja aguada demais...
Um brinde aos reencontros!
sábado, 26 de novembro de 2011
Estrella Galicia 1906
Mais uma estrangeira por aqui... Essa faz parte do portfólio da espanhola Estrella Galicia. No rótulo, "Reserva Especial" e "Cerveza Extra" aumentaram as expectativas.
A cor é um amarelo escurecido, amarronzado. Contrasta com as amarelinhas que costumamos ver e apreciar. Já o creme é denso e agrada, mas dissipa-se com alguma facilidade.
A melhor definição para esta cerveja é encorpada. Ela tem um amargor bem diferente, algo levemente torrado, como li em outra resenha e, com isso, tenho que concordar. Essa característica também disfarça o teor levemente superior, de 6,5% . Opinião diferente em tenho quanto ao dulçor. Não vi isso que outros viram.
Não tem tantobebestilidade drinkability assim, pois o final seco e amargo pode assustar alguns e, mesmo os que gostam, creio que não vão apreciar depois da 3a ou 4a. Ou 5a, ou 6a... Enfim, ficou entendido né?
É uma lager mais forte e desconfiei de qual estilo estaríamos tratando aqui. De fato, a 1906 é classificada com Viena Lager, um estilo caracterizado pela cor avermelhada e sabor levemente queimado.
Adquirida pelo investimento de R$4,50 , entra pra lista das que valem o teste. Acho que cairia bem com um churrasco ou um filé à medalhão. Ou vai ver só tô com fome mesmo ;)
Quanto à data, não encontrei nada a respeito. Já procurei e não achei nada. Quem descobrir ganha um brinde, se for de Fortaleza!
A cor é um amarelo escurecido, amarronzado. Contrasta com as amarelinhas que costumamos ver e apreciar. Já o creme é denso e agrada, mas dissipa-se com alguma facilidade.
te amo espanhola! |
A melhor definição para esta cerveja é encorpada. Ela tem um amargor bem diferente, algo levemente torrado, como li em outra resenha e, com isso, tenho que concordar. Essa característica também disfarça o teor levemente superior, de 6,5% . Opinião diferente em tenho quanto ao dulçor. Não vi isso que outros viram.
Não tem tanto
É uma lager mais forte e desconfiei de qual estilo estaríamos tratando aqui. De fato, a 1906 é classificada com Viena Lager, um estilo caracterizado pela cor avermelhada e sabor levemente queimado.
Adquirida pelo investimento de R$4,50 , entra pra lista das que valem o teste. Acho que cairia bem com um churrasco ou um filé à medalhão. Ou vai ver só tô com fome mesmo ;)
Quanto à data, não encontrei nada a respeito. Já procurei e não achei nada. Quem descobrir ganha um brinde, se for de Fortaleza!
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