sábado, 14 de julho de 2012

Baden Baden Golden

Aproveitando a maré da retomada dos posts, uma avaliação de alto nível (a cerveja, não o texto).

Sem dúvida, uma das cervejas mais diferenciadas que já provei. No rótulo: "cerveja de trigo com canela e frutas vermelhas tipo ale".

cerveja de trigo e canela!


Seu sabor é único e a canela é bem evidenciada.  Também alguma erva que não consegui identificar. A espuma é bem consistente e de excelente duração (pelo menos com relação às que já passaram por aqui). Sobre as frutas vermelhas, nada reparei, pra ser sincero. O trigo é confirmado pela suavidade, mas de forma bem diferente das weissbiers.

Muito leve, de baixo teor (4,5%), bem adocicada e com aroma bastante presente. Nada lupulada, sem amargor e pouco refrescante. Assim, torna-se uma experiência interessante, mas não há um convite à repetição. No jargão, não tem drinkability (ou bebestilidade =D ).

Acho que vestiu bem o rótulo de cerveja gourmet, pois não imagino tomar uma cerveja destas a menos que seja numa avaliação (como hoje) ou numa combinação como a sugerida: camarão. Ou ainda, numa sobremesa, escolhendo-a facilmente em vez de um doce.

Mas, como a idéia aqui é {experimentar, provar, degustar} cervejas variadas, eis um bom exemplar que mostra a diversidade existente e que poucos desbravamos. Pontos por isso!

Por fim, agradecimento especial ao amigo Fred @fredrhae , que me trouxe de presente o exemplar para postar aqui. Depois dizem que blog não tem futuro =) .

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Paderborner Pilsener

<saudação_cliche>
Olá, há quanto tempo! Como vai!?
</saudação_cliche>

De volta e em grande estilo. Com um achado duplamente internacional: diretamente da Alemanha, comprada na Bolívia. Uma das aquisições de minha última viagem.

Resolvi investir nesta cerveja, primeiramente, por me parecer um exemplar bem alemão à primeira vista. E segundo, por não ter avistado-o nas prateleiras de minha cidade mesmo após a recente invasão gringa de cervejas.

Welcome back!


Sem mais delongas, esta cerveja parece com as nossas, mas com algumas melhorias. Em primeiro plano, o sabor, levemente lupulado. O que não confere ao líquido a famosa sensação refrescante e convidativa ao próximo gole. De certa forma, somos instigados a degustar um pouco e dar um tempo até o próximo. Também o colarinho se forma bem cremoso e persistente, algo que não é devidamente valorizado por aqui, mas bem que deveria.

Graduada em 4,8%, poderia facilmente ser confundida com nossos rótulos mais conhecidos. Facilmente.

Em minha sã quasi-ignorância das cervejas alemãs, julgo ser esta uma exemplar popular nas terras bretanhas e, talvez por isto, sem maiores contrastes. O que mostra que nossa indústria está no alinhada com quem entende e vai de encontro à minha tese de que bebemos cerveja aguada demais...

Um brinde aos reencontros!